Avaliação 1º EM
O problema ecológico
Se uma nave extraterrestre invadisse o espaço aéreo da
Terra, com certeza seus tripulantes diriam que neste planeta não habita uma
civilização inteligente, tamanho é o grau de destruição dos recursos naturais.
Essas são palavras de um renomado cientista americano. Apesar dos avanços
obtidos, a humanidade ainda não descobriu os valores fundamentais da
existência. O que chamamos orgulhosamente de civilização nada mais é do que uma
agressão às coisas naturais. A grosso modo, a tal civilização significa a devastação
das florestas, a poluição dos rios, o envenenamento das terras e a deterioração
da qualidade do ar. O que chamamos de progresso não passa de uma degradação
deliberada e sistemática que o homem vem promovendo há muito tempo, uma
autêntica guerra contra a natureza.
Afrânio Primo. Jornal Madhva (adaptado).
1) Segundo o Texto, o cientista americano está
preocupado com:
(A) a vida
neste planeta.
(B) a qualidade do espaço aéreo.
(C) o que pensam os extraterrestres.
(D) o seu prestígio no mundo.
(E) os seres de outro planeta.
(B) a qualidade do espaço aéreo.
(C) o que pensam os extraterrestres.
(D) o seu prestígio no mundo.
(E) os seres de outro planeta.
2) Para o autor, a humanidade:
(A)
demonstra ser muito inteligente.
(B) ouve as palavras do cientista.
(C) age contra sua própria existência.
(D) preserva os recursos naturais.
(E) valoriza a existência sadia.
(B) ouve as palavras do cientista.
(C) age contra sua própria existência.
(D) preserva os recursos naturais.
(E) valoriza a existência sadia.
3) Da maneira como o assunto é tratado no Texto,
é correto afirmar que o meio ambiente está degradado porque:
(A) a
destruição é inevitável.
(B) a civilização o está destruindo.
(C) a humanidade preserva sua existência.
(D) as guerras são o principal agente da destruição.
(E) os recursos para mantê-lo não são suficientes.
(B) a civilização o está destruindo.
(C) a humanidade preserva sua existência.
(D) as guerras são o principal agente da destruição.
(E) os recursos para mantê-lo não são suficientes.
4) As substâncias orgânicas que nutrem
as plantas são produzidas por meio da fotossíntese em células dotadas de
cloroplastos, localizadas principalmente nas folhas. Nesse processo, que tem a
luz como fonte de energia, moléculas de água (H2O) e de gás carbônico (CO2)
reagem, originando moléculas orgânicas. As moléculas de água são absorvidas
principalmente através da raiz, e o CO2, através dos estômatos localizados nas
folhas. Que processo permite que a planta utilize parte das substâncias
orgânicas produzidas na fotossíntese como fonte de energia para suas células?
Em que consiste esse processo?
5) O gráfico
abaixo mostra a variação ao longo do tempo na frequência de dois fenótipos,
relativos à forma do bico de uma espécie de ave. Os pesquisadores notaram uma
relação dessa variação fenotípica com uma alteração na disponibilidade de
diferentes tipos de organismos predados por essas aves e atribuiu a variação
observada à seleção natural.
Explique como a variação em populações de presas pode causar
as mudanças nas frequências dos fenótipos mostradas no gráfico.
6) Use seus conhecimentos em biologia para explicar o que
você entendeu ao ler esse texto. Apresente soluções aos problemas apresentados
no texto.
Borboleta-de-Praia
Sem a planta em que deposita os ovos, não
há postura. Por isso, a invasão imobiliária e os portos de areia, que
destruíram a vegetação, a tornaram o único inseto na lista de animais ameaçados
de extinção no Brasil.
Superstições assombram as borboletas desde a Antiguidade.
Para os egípcios, quando uma pessoa morria, seu espírito deixava o corpo sob a
forma de borboleta. A crença viajou até Roma, passando pela Grécia, onde a
palavra psiké, a psique, servia ao mesmo tempo para a alma, o espírito e a
borboleta. Sob a ótica popular, no Brasil, esses insetos da ordem Lepidoptera,
superfamília Papilionoidea, são mensageiros de boas ou de más notícias,
dependendo da cor – possivelmente porque os supersticiosos consideram
agourentas as noturnas, escuras, que pertencem a outra superfamília. Não foram
bruxarias, porém, que tornaram as borboletas-de-praia, ou Parides ascanius,
quase extintas. Foram os portos de areia, as drenagens e a construção de
prédios nas restingas pantanosas entre o litoral de Campos e a baía de
Sepetiba, no Rio, seu habitat preferencial. Assim, destruiu-se boa parte da
Aristolochia macroura, trepadeira da qual as larvas da espécie dependem para se
alimentar; também em outros pontos do litoral brasileiro, onde viviam, as
borboletas foram sendo extintas. É possível, no entanto, observá-las ainda na
Reserva Biológica Nacional Poço das Antas, no Parque zoobotânico de Marapendi,
e em equilíbrio precário na baixada de jacarepaguá, todos no Rio. Nesta última
área, a Fundação Parques e jardins desenvolve atualmente o projeto de criação
de um borboletário. Será no bosque da Barra, local protegido, onde havia
ocorrência natural da espécie, até que a Aristolochia macroura foi extinta na
região. A exigência de uma planta única não é característica apenas da borboleta-de-praia;
a maioria das Papilionoidea se alimenta de uma só espécie vegetal. Trata-se de
um processo evolutivo, que minimiza a competição pelo alimento: cada espécie de
inseto se utiliza de uma planta diferente. é também uma estratégia chamada coevolução,
pois cada planta possui substâncias tóxicas para a maioria dos insetos; porém
alguns a digerem sem problemas e usam as toxinas para afastar predadores. No
caso, a trepadeira Aristolochia torna a lagarta da Parides ascanius um bicho
muito amargo para os predadores, em geral pássaros. Por aprendizado –
experimentam e acham abomináveis – as aves reconhecem a lagarta pelas cores e
passam a evitar outras iguais.
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