sábado, 1 de agosto de 2015

Avaliação 3º EM

Avaliação 3º EM

1- Os anfíbios foram os primeiros vertebrados a habitar o meio terrestre. Provavelmente surgiram de peixes crossopterígeos que eventualmente saíam da água à procura de insetos. Antes de ganharem o meio terrestre, esses ancestrais dos anfíbios passaram por modificações em sua estrutura e em sua fisiologia. Mencione duas modificações importantes nessa transição.
2- A polinização geralmente ocorre entre flores da mesma planta ou entre flores de plantas diferentes da mesma espécie, caracterizando a polinização ou fecundação cruzada. Como a maioria das flores é hermafrodita (monóclina), há mecanismos que evitam a autopolinização (autofecundação).
 a) Explique um dos mecanismos que dificultam ou evitam a autopolinização.
 b) Qual a importância dos mecanismos que evitam a autopolinização?
3- O gráfico abaixo mostra a variação ao longo do tempo na frequência de dois fenótipos, relativos à forma do bico de uma espécie de ave. Os pesquisadores notaram uma relação dessa variação fenotípica com uma alteração na disponibilidade de diferentes tipos de organismos predados por essas aves e atribuiu a variação observada à seleção natural.
Como o darwinismo explica o mecanismo de adaptação como parte do processo evolutivo?
Leia o texto e responda as perguntas
 Borboleta-de-Praia
Sem a planta em que deposita os ovos, não há postura. Por isso, a invasão imobiliária e os portos de areia, que destruíram a vegetação, a tornaram o único inseto na lista de animais ameaçados de extinção no Brasil.
Superstições assombram as borboletas desde a Antiguidade. Para os egípcios, quando uma pessoa morria, seu espírito deixava o corpo sob a forma de borboleta. A crença viajou até Roma, passando pela Grécia, onde a palavra psiké, a psique, servia ao mesmo tempo para a alma, o espírito e a borboleta. Sob a ótica popular, no Brasil, esses insetos da ordem Lepidoptera, superfamília Papilionoidea, são mensageiros de boas ou de más notícias, dependendo da cor – possivelmente porque os supersticiosos consideram agourentas as noturnas, escuras, que pertencem a outra superfamília. Não foram bruxarias, porém, que tornaram as borboletas-de-praia, ou Parides ascanius, quase extintas. Foram os portos de areia, as drenagens e a construção de prédios nas restingas pantanosas entre o litoral de Campos e a baía de Sepetiba, no Rio, seu habitat preferencial. Assim, destruiu-se boa parte da Aristolochia macroura, trepadeira da qual as larvas da espécie dependem para se alimentar; também em outros pontos do litoral brasileiro, onde viviam, as borboletas foram sendo extintas. é possível, no entanto, observá-las ainda na Reserva Biológica Nacional Poço das Antas, no Parque zoobotânico de Marapendi, e em equilíbrio precário na baixada de jacarepaguá, todos no Rio. Nesta última área, a Fundação Parques e jardins desenvolve atualmente o projeto de criação de um borboletário. Será no bosque da Barra, local protegido, onde havia ocorrência natural da espécie, até que a Aristolochia macroura foi extinta na região. A exigência de uma planta única não é característica apenas da borboleta-de-praia; a maioria das Papilionoidea se alimenta de uma só espécie vegetal. Trata-se de um processo evolutivo, que minimiza a competição pelo alimento: cada espécie de inseto se utiliza de uma planta diferente. é também uma estratégia chamada coevolução, pois cada planta possui substâncias tóxicas para a maioria dos insetos; porém alguns a digerem sem problemas e usam as toxinas para afastar predadores. No caso, a trepadeira Aristolochia torna a lagarta da Parides ascanius um bicho muito amargo para os predadores, em geral pássaros. Por aprendizado – experimentam e acham abominável – as aves reconhecem a lagarta pelas cores e passam a evitar outras iguais.
(MEC, fevereiro de 2003)
4- Quantas e quais espécies de animais são citadas no texto?
5- Quantas e quais espécies de plantas são citadas no texto?

6- Quais mecanismos naturais favoreceram as borboletas e agora podem causar a sua extinção? Explique.

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